Parque das Nações

A história da Refood do núcleo do Parque das Nações fez-se daquilo que é mais importante na vida - de vontade e de pessoas. Foi fundado em 21 de junho de 2015 e surgiu do desafio colocado à Inês, já voluntária da Refood de Nossa Senhora de Fátima, pelo nosso Presidente Hunter Halder. A ela juntou- se um grupo de amigos e vizinhos e cá estamos hoje, 7 anos de muito trabalho e dedicação.
O projeto começou graças à cedência de uma loja e tudo o resto foi obtido com a ajuda de muitas das entidades contactadas e que abraçaram a nossa missão, colmatando cada uma as lacunas e necessidades do núcleo. Um dos principais apoios e que persiste até hoje, vem da junta de freguesia do Parque das Nações, peça fundamental no apoio a muitos níveis, incluindo a gestão dos beneficiários.
Hoje a Refood dos Parque das Nações está localizada no Bairro dos Machados, junto à Piscina do Oriente na Rua Manuel Mendes Lote 20. Uma localização ideal para a operação de distribuição da Refood, pois a população que recorre à Refood habita nas imediações e desloca-se a pé até às nossas instalações.
Os voluntários, desenvolvem a sua atividade de forma 100% voluntária e com um verdadeiro espírito de missão. Não há que esconder, antes enaltecer que muitas vezes é levado a cabo com sacrifício pessoal e familiar dos nossos voluntários,

pois algumas das rotas são feitas em horário pós-laboral e depois do encerramento das lojas, supermercados, hotéis ou outro tipo de doadores de alimentos. Os voluntários fazem as rotas, utilizando as suas próprias viaturas, deslocando-se a cada uma das fontes para as recolhas diárias e no fim de cada trajeto entregam o produto da recolha no núcleo da Refood.
O sucesso do nosso projeto passa pela motivação de todos e pelas diversas iniciativas que nos permitem manter tudo a funcionar: desde organização de corridas (a nossa famosa corrida solidária do Parque das Nações), a eventos no Natal ou outros, passando pelo extraordinário apoio que temos tido ao longo dos anos das empresas e entidades da nossa comunidade.
Fica-nos a sensação de que cada dia que as rotas não se façam serão mais alimentos que não são reaproveitados e mais desperdício alimentar que se produz, cada dia que a distribuição não se faça são mais pessoas carenciadas que terão menos acesso a alimentos.
O repto que deixamos é simples e direcionado para aqueles que sentem que podiam fazer um pouco mais pelo planeta e pela humanidade, completando e enriquecendo aquelas que são as suas vidas pessoais e pessoais. Bastam algumas horas por semana para dar a um projeto, cujo retorno emocional é sempre superior em relação aquilo que se dá.